A Volkswagen do Brasil lançará o Novo Santana 2014 no último trimestre deste ano, com preço por volta de R$ 40.000 reais
para a versão de entrada.
O Novo
Santana concorrerá, no Brasil, o segmento de mercado de sedãs esticados, ou
seja, carros como o Nissan Versa e o Chevrolet Cobalt.
De
acordo com os testes que estão sendo feitos por diversas publicações, o carro
apresenta suspensão com ajuste que privilegia o conforto, mantendo o esquema
McPherson na dianteira e de eixo de torção na traseira.
O Santana
brasileiro será equipado com motor 1.6 EA 211, podendo ser adaptado com uma
caixa de transmissão manual de cinco marchas ou automática de seis marchas.
Ainda de acordo com os testes, o Santana 1.6L automático desfruta de um motor
mais potente, sobretudo em aclives de serra, efeito que é parcialmente
minimizado pela opção "S" de condução. O consumo médio de combustível
na estrada ficou em 10 Km/l (dados acompanhados no computador de bordo).
O
Santana 2014 tem um entre-eixos de 2,60 metros, o que ajuda para um bom espaço
interno e auxiliando para deixar o porta-malas com 480 litros de capacidade
volumétrica (20L a mais que o Nissan Versa e 83L a menos que o Chevrolet
Cobalt).
O Novo
Santana foi desenvolvido na Alemanha com a colaboração de designers brasileiros
e chineses, sendo o primeiro carro a adaptar-se a nova plataforma A-Entry da
Volkswagen, destinada aos novos carros de entrada da Volkswagen do Brasil.
O
projeto do carro, apesar de muito focado no baixo custo, mostra essencialmente
um Volkswagen, com linhas que lembram bastante o Jetta, o que não é surpresa,
visto que uma das metas estabelecidas pela VW foi a de criar um Jetta pela
metade do preço.
O interior do Novo
Santana mostra um acabamento interno bem trabalhado, superior, inclusive, ao
modelo que ele vai aposentar no Brasil, que é o Polo Sedã, adotando volante,
painel, comandos de ar-condicionado de outros carros da marca, favorecendo a
escala e reduzindo os custos.
O Novo Santana
2014, com o preço na
faixa dos R$ 40.000 reais,
revive o nome familiar ao brasileiro como carro de luxo para disputar um
segmento de mercado menos sofisticado.
Entretanto, suas características em termos de estilo, acabamento interno
e mecânica evidenciam que a fabricante alemã não quer ser coadjuvante no
segmento, trata-se de um carro com credenciais para liderar esse segmento de
mercado no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário